یک کریستال خالص
انعکاس رنگ ...
یک لبخند خالص
بازتاب شادی من
من را رها کنید، فلز خالص من
شجاعت خالص،
مسابقه سخت
از زندگی من است.
من هنوز خبر ندارم
چقدر من به شما داده شده
از خود من
ممکن است به این دلیل ..
شما!
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Warmth from inside
In this frozen day
I notice quietly, me and the rain
How much time it's gonna take
For us to be awaken
While looking through the window
I listen whispers from my breath
Which talks about thousand years ago
About human victories and terror
Still my breath says
the cold that comes from inside
This is the most unbearable
The most hard
I look for forgiviness
Of all my mistakes
And at the same time
The progress I face
There is nothing left for us
Other than love
There couldn't be nothing
More valuable
,..enjoy !
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Caos
Inimigo azul
de mar bravio
composto de tempestades desarmadas
escorre pelo meu corpo indolor.
Inimigo água
de desaguar intenso
de intolerância vil
na transbordante margem,
me sangre noite
até o romper do dia,
me quebre em passos
até o nunca mais.
Clarice Shaw
de mar bravio
composto de tempestades desarmadas
escorre pelo meu corpo indolor.
Inimigo água
de desaguar intenso
de intolerância vil
na transbordante margem,
me sangre noite
até o romper do dia,
me quebre em passos
até o nunca mais.
Clarice Shaw
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Mar Remoto
Atrás da linha submersa da noite
- onde o infinito velado no mar
abraça o infinito inexaurível do céu -
abriga-se algo restrito
em sonho ou pensamento disperso
nas lembranças que se mantém esquecidas.
Superfície além de qualquer toque,
imensidão que não se contém.
Talvez algo em mim vague
em meio a estas sombras incautas,
num tempo e espaço guardados
longe de tudo que pretendo agora ser.
Algo que se deixa preencher
silente em seu próprio vazio,
que se cobre no som da eternidade
imerso nas sincopadas vagas
e se desprende
na profundidade efêmera da espuma.
Clarice Shaw
- onde o infinito velado no mar
abraça o infinito inexaurível do céu -
abriga-se algo restrito
em sonho ou pensamento disperso
nas lembranças que se mantém esquecidas.
Superfície além de qualquer toque,
imensidão que não se contém.
Talvez algo em mim vague
em meio a estas sombras incautas,
num tempo e espaço guardados
longe de tudo que pretendo agora ser.
Algo que se deixa preencher
silente em seu próprio vazio,
que se cobre no som da eternidade
imerso nas sincopadas vagas
e se desprende
na profundidade efêmera da espuma.
Clarice Shaw
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Sobrevida
Conheço o som dos teus passos
que passam por ruas sombrias,
por casas vazias
por onde não ando.
Conheço a sonolência muda da noite
que se guarda em ti.
Conheço a esperança dessas frases
que se escondem no silêncio,
se principiam e metamorfoses
e morrem na própria incoerência.
Conheço-me
quando te vejo partir.
Eis diante do tempo a minha dor
imensa,
imutável.
Eis a minha dormência, inelutável.
Conheço a tua chegada
quando não tenho mais nada
diante de mim
(e assim recomeço do fim).
Dou-te meus sonhos
profanos, ocultos.
Dou-te as pegadas
deste reconhecido vulto.
Dou-te o sangue
de quem um dia foi forte.
Dou-te as lágrimas
de quem sobreviveu às tuas mortes.
Clarice Shaw.
que passam por ruas sombrias,
por casas vazias
por onde não ando.
Conheço a sonolência muda da noite
que se guarda em ti.
Conheço a esperança dessas frases
que se escondem no silêncio,
se principiam e metamorfoses
e morrem na própria incoerência.
Conheço-me
quando te vejo partir.
Eis diante do tempo a minha dor
imensa,
imutável.
Eis a minha dormência, inelutável.
Conheço a tua chegada
quando não tenho mais nada
diante de mim
(e assim recomeço do fim).
Dou-te meus sonhos
profanos, ocultos.
Dou-te as pegadas
deste reconhecido vulto.
Dou-te o sangue
de quem um dia foi forte.
Dou-te as lágrimas
de quem sobreviveu às tuas mortes.
Clarice Shaw.
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